15 de mai. de 2013

Jornal do Almoço













Em PE, cidade da arena da Copa não tem hotéis, e 3 obras não terão 'teste'


Praia de Boa Viagem concentra maior parte dos hotéis e pousadas do Recife. (Foto: Vanessa Bahe/ G1)
Palco de três partidas da fase de grupos da Copa das Confederações, sendo a primeira delas em 16 de junho, a cidade de São Lourenço da Mata (PE), a 19 km do centro de Recife, onde foi construída a Arena Pernambuco, não conta com rede hoteleira capaz de acolher os 40 mil visitantes esperados para a competição. Na capital são 11,4 mil leitos disponíveis, que podem abrigar apenas cerca de 30% dos turistas durante o evento.
A cerca de 30 dias da competição considerada teste para a Copa do Mundo de 2014, obras de mobilidade urbana planejadas para facilitar o acesso à arena ainda não estão concluídas. O estádio, que teve atraso em sua construção devido à greve de operários, será inaugurado no próximo dia 20, em jogo extra-oficial que deve ter a presença de Dilma Rousseff. Das cinco obras de mobilidade que terão maior impacto no trânsito e no transporte urbano na Região Metropolitana do Recife, três não serão entregues até junho, segundo último balanço divulgado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa): Corredor Leste/Oeste, Corredor Norte/Sul e Via Mangue. O prazo para entrega dos serviços é fevereiro de 2014 e, segundo a Secopa, os prazos dessas obras sempre foram para depois da Copa das Confederações. O Ramal Cidade da Copa, via no entorno do estádio, deve ficar pronto ainda em maio, junto com o Terminal Integrado Cosme e Damião, para ônibus, que funcionará com uma cobertura provisória. Essas obras foram aceleradas para operar durante a competição-teste (leia mais sobre as obras de mobilidade urbana). O diretor-executivo da ABIH-PE, Carlos Maurício Periquito, afirmou que a falta de hotéis na região da nova arena é fruto da desconfiança dos empresários com o retorno do investimento. "Nenhum empresário vai abrir um empreendimento visando apenas a Copa, que vai durar apenas três semanas e que ainda é uma incógnita para nós [em relação ao turismo]. E é um investimento cujo valor só dará retorno daqui a 10 ou 20 anos, por isso um empreendimento precisa ser sustentável" disse .


Ônibus estava a 80km/h e não freou antes de sair de pista, diz perito na BA


Acidente grave com ônibus perto de Teixeira de Freitas, BR-101, Bahia (Foto: LiberdadeNews)
O acidente ocorreu no início da manhã, a 15 km da cidade de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. O ônibus, da empresa Águia Branca, que fazia a linha Vitória, no Espírito Santo, até Itamaraju, transportava 30 pessoas, com o motorista. O veículo saiu com 27 passageiros do estado vizinho e mais quatro embarcaram em Linhagem (ES). Na parada de São Mateus, também no ES, mais dois subiram no ônibus. Entre as 10 pessoas que morreram está o condutor do veículo. De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), três delas continuam sem identificação na unidade e outras cinco foram já foram retiradas do local pelos familiares. O acidente deixou, ao menos, 21 pessoas feridas. Dezessete delas foram para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas. Entre elas está uma criança de dois anos de idade, que não corre risco de morte, segundo a assistência social da unidade de saúde. A maioria dos internados sofreu fratura. Outras quatro pessoas foram levadas para um hospital particular da cidade. Três delas estão na UTI. Por meio da assessoria de imprensa, a Águia Branca afirma que o motorista, um dos mortos, é considerado "top de ouro" pelo programa de qualificação técnica da empresa. Ele parou às 2h50 na "sala de estimulação" do posto de São Mateus e saiu às 3h05. Segundo a empresa, esse tipo de sala existe em todas as rotas e serve para revigorar o cansaço dos profissionais durante o percurso, como medida preventiva no caso de acidentes. Na sala, há estimulação luminosa, de atividade física e de alimentação. Além disso, a Águia Branca informa há uma definição de velocidade em todas as rotas em que trafegam os ônibus da empresa, por meio de um sistema de telemetria. Por esses dois elementos, a empresa não trabalha com as hipóteses de que o motorista teria dormido ou que tenha havido excesso de velocidade e apura se algum fato externo, como animal ou buraco na pista, pode ter provocado a fatalidade. O DPT vai realizar a necropsia no motorista para saber se ele pode ter sido vítima de um mal súbito. Das 10 pessoas que morreram, três foram identificadas, todos homens; as outras sete são mulheres, segundo o DPT.


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