A Polícia Civil de Boituva (SP) começou as investigações sobre o acidente que matou o paraquedista Alex Aldeman e deixou outros dois feridos na tarde desta segunda-feira (9) em Boituva (SP). Testemunhas do acidente foram ouvidas, entre elas, o piloto do avião que teria provocado o acidente.
De acordo com a polícia, os três paraquedistas faziam salto de instrução. Alex Aldeman fazia a gravação das manobras. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex teria sido atingido pela asa do avião e lançado contra os companheiros, os paraquedistas Conrado Alvares e Vanderson Carlos Campos Andrade que são do Maranhão.
Alex teria ficado inconsciente com o choque. O paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, ao não ser acionado manualmente entrou em operação automática e abriu o equipamento, evitando o impacto com o solo. O rapaz chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro da cidade com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. Os dois feridos conseguiram acionar os paraquedas e chegaram ao solo com fraturas.
Em depoimento, o piloto disse que sentiu o impacto, mas só descobriu o acidente após pousar a aeronave. A batida contra os paraquedistas provocou avarias, mas essas não prejudicaram o pouso.
Segundo a polícia, o piloto trabalha em uma empresa que presta serviços às escolas de saltos do Centro Nacional de Paraquedismo de Boituva. O piloto tem experiência nas manobras, entre elas, o mergulho para acompanhar a queda dos paraquedistas. O piloto afirmou ao delegado que fez todos os procedimentos de rotina na manobra e não soube explicar como o acidente aconteceu.
O corpo de Alex Aldeman foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga onde foi constatado um traumatismo na parte traseira da cabeça.
O paraquedista Conrado Alveres sofreu fraturas nas duas pernas e será transferido para o Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde deverá passar por cirurgia. Já Vanderson Carlos Campos Andrade teve fratura em um dos pés e também deverá ser levado para Sorocaba.
Moradores de rua que achara, R$ 20 mil ganham proposta de emprego
Os proprietários do restaurante japonês que foi furtado na madrugada desta segunda-feira (9) ofereceram emprego para o casal de moradores de rua que encontrou, e devolveu, os R$ 20 mil levados pelos ladrões. O crime aconteceu no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo.
O casal estava sob um viaduto da Radial Leste quando ouviu o alarme de uma empresa de ferragens disparar. Em seguida, os dois foram verificar do que se tratava e encontraram um malote e um saco plástico de lixo repletos de dinheiro. Eram cerca de R$ 17 mil em notas e R$ 3 mil em moedas. De posse do dinheiro, os moradores de rua procuraram um segurança da empresa e pediram para ele chamar a Polícia Militar.
Um dos sócios do restaurante invadido, Miguel Kikuchi, de 42 anos, disse não ter acreditado quando a polícia ligou e o informou que o dinheiro havia sido encontrado e devolvido. “Pensei que era trote”, afirmou. “É inimaginável que alguém faria uma coisa dessas. Difícil de acreditar.”
Comovidos, os proprietários fizeram duas propostas: bancar a viagem dos dois para o Maranhão ou para o Paraná, onde cada um tem família, ou oferecer condições para que ambos saíssem da rua.
O casal, que trabalha catando material reciclável nas ruas da capital e vive há mais de um ano na rua, decidiu na hora pela proposta de emprego. “Vou ganhar treinamento para me capacitar e aprender alguma coisa”, disse Rejaniel de Jesus Silva Santos, de 36 anos. “Da limpeza até a cozinha, posso trabalhar onde quiserem.” O homem contou que era auxiliar de limpeza antes de ir morar na rua. “Eu perdi o emprego e tive que vender minha casa, na Divineia, região de São Mateus [Zona Leste].”
Depois de devolver o dinheiro, Santos e a mulher, Sandra Regina Domingues, também com 36 anos, foram levados até o restaurante japonês e fizeram uma refeição bem brasileira: bife, arroz, feijão e batata frita. “Uma vez na vida eu me lembrei que sou gente. Há tanto tempo eu não me sento para ter uma refeição tão boa.”
Rejaniel contou que ganha, em média, R$ 100 por mês. Com esse “salário”, para juntar os R$ 20 mil teria que trabalhar mais de 16 anos e meio, sem gastar nada. “Melhor ter o seu dinheiro suado do que usar um dinheiro roubado”, afirmou.
Apesar de estar feliz com a proposta de emprego, Sandra disse que se sente apreensiva. “Me ameaçaram depois que devolvi o dinheiro.” Por questão de segurança, o casal não voltará para o viaduto que usava como lar nos próximos dias. “Não quero voltar nunca mais para lá”, completou a mulher.
Técnico de Sonnen diz que joelhada de Spinder foi ilegal e quer revanche
Durante a coletiva realizada após o UFC 148, Chael Sonnen disse que não ligava se a joelhada que levou de Anderson Silva no segundo round era ilegal ou não. Segundo ele, algumas regras do MMA "chatas", mas seu técnico não tem a mesma opinião. Scott McQuarry declarou nesta segunda-feira que vai entrar com um recurso para tentar anular a vitória conquistada pelo Spider no último sábado, em Las Vegas (EUA).
De acordo com as regras elaboradas pelas comissões atléticas americanas e utilizadas pelo UFC, um lutador não pode acertar com joelhadas ou chutes um adversário que estiver sentado, deitado ou com pelo menos três apoios no chão.
Sonnen estava sentado, o que impossibilitava ser acertado por uma joelhada no rosto. Anderson aplicou o golpe, que pegou no peito do americano. Mas parte da coxa do brasileiro resvalou na face do rival. O árbitro Yves Lavigne considerou o golpe legal, a luta prosseguiu, e o Spider conseguiu o nocaute técnico poucos segundos depois.
- Obviamente, houve pequenas infrações, como pegar no calção e lubrificar a si mesmo (com vaselina). Mas o joelho no rosto... Eu vi o golpe a partir de vários ângulos. Posso ver onde bateu no rosto. Ela (a joelhada) se fez deslizar para baixo contra o peito. Isso deve ser considerado um "no contest" (luta sem resultado) - disse McQuarry ao site "MMAjunkie".
O técnico de Chael Sonnen avisou que já procurou saber quais os procedimentos que ele precisa fazer para entrar com o recurso. Mas, de acordo com Keith Kizer, diretor executivo da Comissão Atlética de Nevada, a empreitada de McQuarry não deve ter sucesso.
- Qualquer pessoa pode apresentar um recurso, mas, como você sabe, a decisão do árbitro é definitiva. Ele é o único que pode determinar se a joelhada foi legal ou não e então parar a luta. Eu não sei que base legal o recurso do treinador teria - declarou Kizer.
Veja a luta do Século
Obrigado pela audiência


Nenhum comentário:
Postar um comentário