5 de jun. de 2013

Papo de Boleiro












Com dores no pé, Deivid é poupado do treino do Coxa e será reavaliado


Atacante já reclamou do problema durante o confronto contra o Goiás e deve que ser substituído durante o segundo tempo do empate
O atacante Deivid pode ser mais um desfalque do Coritiba para o duelo contra o Fluminense, na próxima quinta-feira. Com uma dor incômoda na planta do pé, o centroavante alviverde foi poupado do treinamento realizado na manhã desta terça-feira e deixou a participação dele em dúvida.
O jogador será reavaliado durante a quarta-feira, para saber se terá condição de ser relacionado para o confronto de quinta. Durante o empate com o Goiás, Deivid já tinha se queixado de uma dor forte na planta do pé, só que mesmo assim ficou em campo durante boa parte do segundo tempo - sendo substituído na sequência por Julio César.
No coletivo coritibano, quem assumiu a função de Deivid foi Arthur, que formou o ataque alviverde com Rafinha- outra novidade no time, após estar recuperado de uma lesão.
Com várias mudanças entre os titulares, a equipe que inicou o treinamento foi formada por Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Diogo Goiano; Júnior Urso, Gil, Bottinelli e Alex; Rafinha e Arthur.
O Coritiba realiza um treino tático e técnico no campo do CT da Graciosa, mas o técnico Marquinhos Santos ainda não confirmou a equipe que joga contra o Flu. Na sequência do treinamento, Everton Costa foi testado no ataque, após ficar sem jogar desde setembro do ano passado.
Coxca e Fluminense se enfrentam na quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Estádio Couto Pereira.



'Filho' do Mineirão, Samuel Rosa compara show com gol de Dagoberto



Vocalista da banda Skank crê que barulho do público em show marcante no estádio é parecido com o da comemoração da torcida em dia de jogo. Artistas da bola e da música já se apresentaram no Mineirão. Casa dos jogos que acontecerão em Belo Horizonte na Copa das Confederações, o estádio também já serviu de palco para muitas apresentações musicais. Samuel Rosa, vocalista da banda Skank, sabe disso e se diz "filho" do estádio. O músico, que é apaixonado por futebol, comemora as apresentações que já fez no Mineirão e compara sensação de ser aplaudido pelo público com comemoração da torcida após um gol do Cruzeiro.
Sou da geração que, ao nascer, já ganhou de presente o Mineirão. Sou, vamos dizer, "filho" do estádio. Se meu futebol não permitiu que eu viesse ao gramado, entrasse no Mineirão, recebesse aplausos do público, vai aí de consolo o fato de o Skank ter se apresentado algumas vezes no Mineirão. A mais importante delas, sem sombra de dúvidas, foi quando a gente fez o último evento aberto ao público da fase um (de modernização) do Mineirão. Vir ao estádio, como foi aquele dia, com 50 mil pessoas esperando o show do Skank, aquele barulho deve ser parecido com o gol do Dagoberto. Não fica muito longe não - afirmou o cantor.
A ligação do Skank com o futebol é conhecida. Logo no primeiro álbum da carreira, a banda regravou uma música chamada "Cadê o Pênalti". Mas foi com a gravação de "Partida de Futebol" que o amor pelo esporte ficou ainda mais evidente. Cruzeirense assumido, Samuel Rosa lembra que em quase todas as entrevistas do grupo, sempre aparecia uma bola.
No primeiro álbum a gente regravou a música "Cadê o Pênalti", então começou esse negócio de se apresentar com camisa de futebol. Tinha uma matéria para fazer, então vamos fazer com o Skank jogando bola. Quando teve a música "Partida de Futebol" a coisa degringolou total. Qualquer programa que a gente fosse tinha sempre uma bola para mandar para a gente. Viramos quase uma foca de circo - brincou.
Mas, nada disso teria acontecido sem a ajuda da cidade. Samuel lembra que foi no Teatro de Arena, quem fica no Parque das Mangabeiras, seu primeiro contato com o público. Ainda sem o Skank, o cantor se apresentou com outra banda no local que ainda existe em Belo Horizonte.
Falando da minha história dentro da cidade, especificamente da música, não poderia deixar de passar aqui que é um marco. Por que foi o primeiro contato que eu tive com o público, no meio da rua. Não era com o Skank ainda, mas aí veio a sensação de querer mais. Foi muito bacana e marcante. O lugar te impregna, então acho que Belo Horizonte, sem a gente sentir, contamina nossa música.
Apesar de o Teatro de Arena continuar intacto, Samuel afirma que muita coisa mudou na cidade, mas sua paixão por ela não diminuiu.
Sou um apaixonado por BH. Como ela é uma cidade muito nova e já foi fundada sendo capital, ou seja, uma cidade de funcionários, era gente do interior, de outros estados e até de fora do Brasil. Aquilo que eu gostava na cidade foi desfigurado. Muita coisa foi desfigurada como o Centro e alguns outros bairos, mas a Pampulha permanece bem ao modo do projeto incial.


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