Laudo indica que causa da morte de jovem em piscina foi afogamento

O caso da jovem Camila Costa Lima, que morreu após passar mal durante uma aula de natação e hidroginástica na piscina pública do Centro Esportivo da Zona Noroeste, em Santos, no litoral de São Paulo, ganhou um novo capítulo. O laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) nesta semana indica afogamento como causa da morte e não menciona problemas cardíacos.
Segundo o delegado João Octávio de Mello, do 5° Distrito Policial de Santos, o documento do IML é vago. "O laudo não cita em momento algum nada relacionado ao coração ou problemas cardíacos. Só define a causa como morte violenta por afogamento", explica.
Em posse do laudo, o delegado vai dar prosseguimento às investigações. "Vamos intimar o responsável pelo centro esportivo, a professora que ministrava as aulas de natação e o médico que cuidou de Camila quando ela passou por cirurgia. Precisamos saber as regras de segurança na piscina, os detalhes do procedimento cirúrgico, se realmente ela tinha atestado para praticar os exercícios físicos e muitas outras informações. Esperamos que ainda nesta semana possamos ouvir a todos", conclui.
Começa julgamento de acusados de assassinar casal de extrativistas no PA

Previsto para iniciar às 8h desta quarta-feira (03), no Tribunal do Júri da Comarca de Marabá, no sudeste do Pará, o julgamento dos acusados de assassinar em maio de 2011, no município de Nova Ipixuna, o casal de extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, começou com uma hora e meia de atraso.
Segundo a polícia, os réus José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento, acusados de participação da morte do casal, chegaram ao prédio do tribunal por volta das 6h, e entraram pela parte de trás do fórum, para não chamar a atenção do grupo de manifestantes que já se reunia em frente ao local que irá sediar o julgamento.Segundo o juiz de direito da Comarca de Marabá, Murilo Simão, o julgamento pode durar dois dias. Já estão presentes no local as 14 testemunhas de acusação e 13 testemunhas de defesa que serão ouvidas.
O magistrado não proibiu a presença de jornalistas no tribunal do júri, mas não autorizou que o áudio fosse captado e nem que fossem feitas imagens internas do julgamento.
Os promotores que farão parte do julgamento são Danyllo Colares Pompeu e Bruna Rebeca Paiva de Moraes. Os réus José Rodrigues e Lindonjonson Silva serão defendidos pelos advogados Arnaldo Ramos de Barros e Vandergleisson Fernandes. Alberto Lopes terá sua defesa feita pelo advogado Erivaldo Santez.
Terceira vítima de estupro em van no RJ diz que queria 'dormir e esquecer'

"A única coisa que eu queria era tomar banho, dormir e esquecer". Com essa frase, a terceira vítima de estupro em uma van no Rio resumiu os momentos seguintes à violência sofrida. A jovem, de 18 anos, moradora de um município da Baixada Fluminense, guardou esse segredo por quase dois meses.
Depois de reconhecer, através da imprensa, um dos suspeitos de estuprar uma turista americana no sábado (30), a estudante procurou a Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat) nesta terça-feira. A vítima reconheceu Jonathan Froudakis de Souza, de 19 anos, como o homem que tentou estuprá-la e a segurou para que um outro homem, ainda não localizado, a estuprasse. Segundo descrição da vítima, ele é branco, tem aproximadamente 1,70m de altura, cabelo preto e liso.
Jonathan, Wallace Aparecido Souza Silva, de 21 anos, e Carlos Armando Costa dos Santos, também de 21, estão presos suspeitos de estuprar a turista americana, de 21 anos, e roubar o namorado dela, um francês de 23. O casal ficou cerca de 6 horas sob poder dos criminosos. Eles foram reconhecidos pelas vítimas e devem ser indiciados por estupro e roubo qualificado. O caso chocou até mesmo policiais experientes.

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