Sobe para 73 o número de ataques em 23 cidades de Santa Catarina

Subiu para 73 o número de ataques registrados em Santa Catarina. A Polícia Militar confirmou na manhã desta quinta-feira (7) que 23 cidades foram atingidas no estado desde 30 de janeiro. Esta segunda onda de atentados ultrapassou o número de ações e municípios registrados em novembro de 2012, que teve 63 ataques em 16 cidades. Na madrugada desta quinta-feira (7) foram registrados seis ataques em cinco cidades catarinense - dessas, três foram atingidas pela primeira vez: Brusque, no Vale do Itajaí, Garuva, no Norte, e Bom Retiro, na Serra. Em Brusque, um micro-ônibus e um carro foram incendiados. Por volta da 1h, em frente ao Estádio do Brusque FC, foi ateado fogo em um micro-ônibus de uma autoescola. Foi encontrado um galão de água de 5 litros com restos de gasolina e uma mochila. Na mesma cidade, às 2h20, homens em três motos jogaram pedras em um carro, quebrando o vidro e atearam fogo.Em Bom Retiro, por volta da 1h20, em frente a uma churrascaria foi ateado fogo em um ônibus pertencente a uma empresa privada. De acordo com a PM, testemunhas avistaram uma moto de cor escura saindo do local com dois ocupantes. O ônibus ficou parcialmente destruído, bem como parte da cobertura da churrascaria. Na cidade de Garuva um veículo particular foi incendiado na garagem da residência do proprietário que acionou PM e Bombeiros no local. Também no Norte do estado, em Joinville, um caminhão foi incendiado e teve sua gabine totalmente danificada, e nenhum suspeito localizado. Na capital foi atirado um artefato inflamável no veículo particular de um policial militar, que com ajuda dos vizinhos conteve o incêndio que danificou parte do veículo que também teve o vidro traseiro quebrado.
Polícia do Senado desarticula grupo que dava golpes em parlamentares

A Polícia do Senado informou nesta quarta-feira (5) ter desarticulado uma quadrilha que aplicava golpes em senadores e deputados federais. Segundo a polícia, os integrantes da quadrilha se passavam por parlamentares e ligavam para um deputado ou senador pedindo ajuda, alegando uma necessidade urgente, informando o número de uma conta bancária para depositar o dinheiro. Só nos últimos dois meses, a quadrilha teria extorquido pelo menos R$ 20 mil de deputados e senadores. As primeiras denúncias chegaram no final do mês de dezembro. O grupo, formado por quatro pessoas, tinha como base Alagoas e Sergipe e dois suspeitos já prestaram depoimento. Elas não foram presas porque não houve flagrante. Assim que for concluída a investigação, a polícia encaminhará as informações para o Ministério Público, que poderá denunciar os envolvidos à Justiça por estelionato. Segundo Pedro Carvalho, chefe da Polícia do Senado, o golpe era semelhante ao do sequestro relâmpago. "Alguns [parlamentares] caíram no golpe, tanto no Senado quando na Câmara. O golpe se parece muito com aquele golpe do sequestro-relâmpago. Eles deram uma roupagem diferente para o golpe", disse Carvalho.No Senado, a polícia informou que menos de 10 senadores foram enganados, sem mencionar quais caíram; o número de deputados não foi informado. Segundo a polícia, nem todos os parlamentares que receberam a ligação deram dinheiro.O senador Benedito de Lira (PP-AL) relatou que um integrante da quadrilha ligou para a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) pedindo dinheiro em seu nome. "O cara do outro lado dizendo que estava quebrado numa estrada, que era meu amigo, que me conhecia, e que estava tentando me localizar. E queria que a senadora depositasse na conta dele R$ 1,2 mil para ele pagar o conserto do carro e sair da estrada. Ela confiando nesta conversa, fez o depósito", disse Lira. Vítima do golpe, Ana Amélia Lemos contou que a quadrilha entrou em contato com seu gabinete pedindo dinheiro para auxiliar o filho do senador Benedito de Lira, que estaria precisando de ajuda em Porto Alegre. A equipe da senadora chegou a sacar o dinheiro, no valor de R$ 1.650 e entregou para um integrante da quadrilha. Logo que soube que era golpe, a senadora comunicou a polícia do Senado. A senadora ainda sofreu mais uma tentativa de golpe. "Outro dia toca no meu celular, ai eu já falei que não ia cair outra vez neste golpe", disse a senadora.

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