1 de ago. de 2012

Jornal do Almoço

















Tiago Camilo perde semifinal e vai para a disputa da medalha de bronze

Tiago Camilo na luta de judô contra  Song Dae-Nam (Foto: AFP)

Tiago Camilo tropeçou. Derrotado na semfinal do torneio peso-médio (até 90kg) das Olimpíadas de Londres 2012, viu o sonho do ouro se evaporar. O paulista foi superado por Song Dae-Nam, da Coreia do Sul, que avançou à final da categoria contra o cubano Asley Gonzalez. Camilo, porém, ainda pode se tornar o primeiro judoca brasileiro com três medalhas olímpicas: ele vai enfrentar o grego Ilias Iliadis, primeiro colocado do ranking mundial, pelo bronze.
Depois do intervalo de uma hora antes das semifinais, parte do Complexo Excel se vestiu de verde e amarelo. Mas o sul-coreano não precisou de muito tempo para pontuar contra Camilo: com apenas 30s, conseguiu uma belíssima queda e obteve um wazari. Song dificultava que o brasileiro pegasse a manga e, com três minutos restando, o árbitro deu um shido (advertência) contra Camilo.
Com 2m17s no relógio, outra entrada perigosa do sul-coreano, que o paulista defendeu por pouco. Logo, outra advertência, desta vez contra os dois, somou um yuko a favor do asiático.
O tempo passava e Tiago Camilo não conseguia produzir nada. A 30s do fim, uma nova advertência contra Song deu um yuko para o brasileiro, mas não foi o bastante. O paulista saiu da luta sem conseguir tentar nenhuma entrada.



Cachoeira depõe sobre suposta fraude em bilhetagem do DF



O bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, presta depoimento a partir das 14h desta quarta-feira (1º) na 5ª Vara Criminal de Brasília.
Cachoeira e mais sete pessoas – entre elas o ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu – são acusadas pelo Ministério Público do Distrito Federal de tráfico de influência e formação de quadrilha por tentar fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público da capital do país.
Os promotores do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do MP concluíram que o grupo de Cachoeira tentou forçar uma dispensa de licitação para a contratação de um sistema de bilhetagem de origem sul-coreana que apenas uma empresa ligada à quadrilha operaria no Brasil.
No final de abril, o porta-voz do governo do Distrito Federal, Ugo Braga, confirmou que pessoas ligadas ao grupo do contraventor entraram em contato com funcionários do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), autarquia responsável pela fiscalização do setor de transportes, para tentar viabilizar negócios com o GDF.
“O esquema de Carlinhos Cachoeira tentou, fez algumas investidas para fazer negócio com o GDF e não conseguiu. A operação de hoje é bem eloquente neste sentido. Nenhuma das pessoas alvo da operação tinha qualquer relação com o governo do DF”, disse Braga na época.
De acordo com o porta-voz, quando assumiu a bilhetagem da Fácil, em junho do ano passado, o GDF cogitou mudar o sistema e teria sido nesta época que representantes do grupo de Cachoeira teriam entrado em contato com funcionários do DFTrans.
Um diretor da autarquia foi afastado preventivamente em maio após ser citado em conversas telefônicas de Cachoeira gravadas pela Polícia Federal. A assessoria de imprensa do DFTrans informou na época que foi o próprio servidor que pediu o afastamento para não atrapalhar as investigações.
Em depoimento no Congresso Nacional em junho, o governador do DF, Agnelo Queiroz, também confirmou a tentativa de fraude.
Ele afirmou que o grupo de Cachoeira tentou introduzir no Distrito Federal um sistema de bilhetagem do transporte público de uma empresa sul-coreana.
"É verdade que houve a trama. Mas o DFTrans não abriu licitação. Como falar em Cachoeira operando licitação no GDF ? Ora, se ele tivesse ligação com o governador, precisaria contratar lobista para chegar até a Secretaria de Transportes? Por favor, não vamos ofender a inteligência alheia", disse Agnelo.



Tráfego ainda é lento em trechos da Via Dutra na manhã desta quarta-feira



Com a fiscalização nas estradas em respeito à nova lei para os caminhoneiros adiada por 30 dias, os motoristas começaram a liberar as pistas da Rodovia Presidente Dutra, tanto no sentido Rio de Janeiro quanto no sentido São Paulo, no madrugada desta quarta-feira (1º). Mas apesar da lfim da greve dos caminhoneiros, os motoristas ainda encontram diversos trechos de lentidão na rodovia.
Um acidente com uma carreta ocorrido na Serra das Araras, no sentido Rio, segundo a concessionária CCR Nova Dutra, causava interdição da rodovia entre os quilômetros 223 e 222, por volta das 7h desta quarta-feira (1º).
No sentido São Paulo, o tráfego está em mão dupla. Com isso, há lentidão na via na altura do município de Piraí, entre os quilômetros 236 e 234, na pista sentido Rio, e entre os quilômetros 232 e 230 na pista sentido São Paulo.
Na altura de Barra Mansa, no Sul Fluminense, motoristas também encontram trechos de lentidão na pista sentido São Paulo, por causa de um veículo enguiçado no meio da pista. A retenção vai dos quilômetros 274 a 277.
Por causa de caminhoneiros que ainda estão dormindo ou abandonaram caminhões na pista, há trechos com retenções nas imediações das cidades de Porto Real e Barra Mansa, no Sul do estão. Em Resende, as pistas seguem livres nos dois sentidos da Via Dutra.
Já no trecho da Baixada Fluminense, o trânsito lento por dois quilômetros, entre os km 165 e o km 163 se deve ao excesso de veículos que se dirigem para o Rio.
No trecho da rodovia em São Paulo, segundo a concessionária, motoristas vão encontrar trechos de lentidão na altura de Guarulhos, na pista marginal por causa do excesso de veículos. Não há mais registros de manifestação dos caminhoneiros na Via Dutra.

Liberação na madrugada
Os caminhoneiros começaram a liberar a rodovia Presidente Dutra a partir das 2h desta quarta-feira (1º), informou a Nova Dutra, concessionária que administra a principal estrada de ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro. Por volta de 5h15h, toda a pista estava totalmente liberada.
O Movimento União Brasil Caminhoneiro decidiu suspender a paralisação que desde a semana passada provocava bloqueios em estradas do país após reunião nesta terça (31), em Brasília, com o ministro dos Transportes, Paulo Passos, e representantes do governo.
Em ata divulgada após a reunião, os líderes dos caminhoneiros comprometeram-se "com a completa e imediata suspensão do movimento da categoria". Em troca, o governo instalará uma mesa de negociação no próximo dia 8 de agosto para discutir as reivindicações da categoria.
Os caminhoneiros não concordam com os termos da lei federal 12.619, publicada no último dia 30 de abril e que entrou em vigor nesta segunda. A lei regulamenta a jornada de trabalho da categoria e obriga o trabalhador a ter descanso de 11 horas entre duas jornadas.


Obrigado pela audiência

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