Time reserva do Corinthians perde para o Grêmio no Olímpico
O Grêmio venceu o Corinthians por 2 a 0, neste domingo, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe paulista começou bem, barrando os ataques gaúchos, mas o gol de Marco Antônio, aos 21 minutos do primeiro tempo, abalou o time comandado por Tite. Sete minutos depois, André Lima ampliou o marcador. Com a vitória, a equipe de Vanderlei Luxemburgo soma nove pontos, enquanto que o Corinthians continua com apenas um ponto e na zona de rebaixamento.
O técnico Tite escalou um time composto praticamente por reservas, já que na próxima quarta-feira a equipe encara o Santos no primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores. A exceção ficou por conta de Fábio Santos. O lateral-esquerdo estava suspenso na partida contra o Figueirense, na última rodada, e entrou em campo neste domingo para ganhar ritmo de jogo.
Para o Grêmio, o duelo também serviu de preparação. A equipe gaúcha receberá o Palmeiras, na próxima quarta, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil.
Com uma ajudinha da arbitragem Flamengo vence o Coxa
“Essa indignação vem do jogo contra Botafogo, do jogo da Portuguesa [última quarta, dia 6], com os três impedimentos marcados de forma errônea e que poderiam terminar em gol, e hoje, com o Flamengo jogando em sua casa, novamente ”, acusa.
Do jogo de sábado, Oliveira reclamou principalmente de dois lances. O primeiro, uma suposta omissão dos árbitros sobre um impedimento não assinalado no primeiro gol do Rubro-negro, aos 5 minutos do primeiro tempo. O outro, um pênalti que o goleiro Paulo Victor, do Flamengo, teria feito em Demerson aos 35 da segunda etapa.
Marcelo Oliveira disse que o time jogou bem, mas que pagou caro a “sonolência” dos primeiros 15 minutos. “No segundo tempo, o Coritiba dominou e foi bom avaliar a determinação de reação do Coritiba. O que temos que fazer é lamentar a arbitragem, junto com os primeiros minutos, e colocar na cabeça que o futebol tem 90 minutos”, diz.
Sobre o próximo compromisso do time do Alto da Glória, na quinta-feira pela semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo, o treinador ressalta que a derrota não tem influência direta, já que as estratégias de jogo são diferentes.
“Se nós jogarmos aquele início de jogo, nós vamos levar uma goleada. Só que a gente vai se preparar para que isso não aconteça novamente. Se jogarmos como jogamos depois dos 15 minutos [do primeiro tempo], temos uma grande chance de ganhar”, analisa.
Em jogo fraco São Paulo derrota o Santos no Morumbi
A partida pecou em qualidade técnica, em parte devido aos desfalques em demasia. Mas também por nenhum dos times estarem focados no Campeonato Brasileiro.
No momento, a prioridade deles são os torneios mata-mata. No meio da semana, o São Paulo joga com o Coritiba pela Copa do Brasil e o Santos encara o Corinthians na Libertadores. Na próxima rodada do Brasileiro, o São Paulo recebe o Atlético-MG, enquanto o Santos vai até o Rio jogar com o Flamengo.
O triunfo rendeu três pontos ao São Paulo, que assumiu a 7ª posição, com seis pontos. O Santos está em 16º, com apenas três pontos e continua sem vencer.
Rhodolfo voltava ao time, depois de dois jogos ausente por conta de uma lesão na panturrilha esquerda. E o técnico Emerson Leão ganhou de última hora o reforço de Lucas, que desembarcou dos Estados Unidos e foi para o jogo, ao contrário de Casemiro, Bruno Uvini, Rafael e Neymar, todos poupados.
Era o primeiro encontro das duas equipes desde a semifinal do Campeonato Paulista, quando o Santos eliminou o São Paulo e, como consequência por ter falhado na ocasião, Paulo Miranda foi afastado por dois jogos.
Com Lucas, Leão mandou a campo um tridente no ataque, com Fernandinho e Willian José. Ofensivo, o time saiu na frente logo aos 7min. Jadson cruzou na cabeça de Rhodolfo, que ajeitou para Paulo Miranda marcar seu primeiro gol com a camisa do São Paulo e, assim, se redimir pelo menos um pouco do acontecido naquela semifinal.
O tento deu ânimo aos donos da casa, mas o time logo caiu de rendimento. O Santos passou a ter um pouco mais de controle da bola. Mas, sem profundidade, não criava chances de gol.
Era um jogo igual, com as duas equipes se alternando no domínio das jogadas, mas ambas pecavam demais na hora de criar ocasiões. O São Paulo trocava passes e rodava a bola de um lado a outro do campo, mas não tinha qualidade na hora do passe final, por isso não penetrava a defesa santista.
Na parte final do primeiro tempo, o Santos retomou as rédeas da partida. Alan Kardec deu ótimo drible em Paulo Miranda e bateu, mas errou o alvo. Depois tentou através das bolas aéreas, mas não obteve sucesso.
O segundo tempo começou com mudanças no São Paulo. Leão tirou Cortez, que sentiu uma indisposição estomacal, e Fernandinho, por opção técnica, e colocou Piris e Maicon. Com isso, Douglas foi deslocado para a lateral esquerda e Piris ficou na direita.
O time adotou também uma postura mais defensiva. Com isso, o Santos iniciou uma pressão, mas se expôs aos contra-ataques e, desta maneira, quase sofreu o segundo quando Jadson acionou Lucas, mas o camisa 7 concluiu mal.
O jogo era fraco tecnicamente. O São Paulo dependia das arrancadas de Lucas e dos lampejos de Jadson. O Santos não tinha de quem depender, e tentava assim pressionar através das bolas altas. Mas sem sucesso. Denis até fez duas boas defesas, só que o placar não foi alterado.
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