Escudero leva um ano de suspensão do TJD-PR por ofensas em rede social

Jogador também terá que pagar multa de R$ 500,00.
O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou na noite da última quarta-feira o zagueiro Escudero, por conta das declarações do defensor no Twitter, e puniu o defensor com 360 dias de suspensão. O zagueiro foi enquadrado no artigo 243-D, por "incitar publicamente o ódio ou a violência" e também terá que pagar multa de R$500,00.
Logo após a primeira partida contra o Atlético-PR, na final do Paranaense, Escudero escreveu em seu Twitter a frase: "Vamos Coxa. No domingo seremos campeões e mataremos os porcos", referindo-se ao Atlético-PR. Segundo a assessoria do clube, o clube vai recorrer da descisão.
Escudero também foi julgado por um possível agressão em Crislan e uma ombrada em Léo. Ele foi denunciado por "prática de agressão física durante a partida", mas foi absolvido. O Coritiba foi punido em R$ 1.000,00 por atrasar o jogo.
Em jogo festivo no Paraná, São Paulo testa novatos contra o Londrina

Tricolor põe à prova as contratações de pouco impacto e os garotos promovidos da base em amistoso nesta quarta-feira, no estádio do Café
Depois das eliminações no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores, o São Paulo tenta encontrar um norte em 2013. As mudanças feitas com a mão de ferro do presidente Juvenal Juvêncio serão testadas nesta quarta-feira, em amistoso contra o Londrina, às 19h15m, no estádio do Café, no interior paranaense.
Mais do que uma avaliação do elenco para o técnico Ney Franco, a partida tem valor festivo para o Tubarão. O clube receberá do Tricolor as faixas pela conquista do título de campeão do interior – O Coritiba ficou com o troféu estadual nesta temporada. A equipe de Londrina encara a partida como importante teste para verificar como está o time às vésperas da estreia na Série D do Brasileirão.
Após pouco mais de uma semana de confinamento no CT de Cotia, o São Paulo terá alterações táticas no jogo. Ney abandonou o esquema 4-2-3-1 e passou a utilizar o 4-4-2. As novidades são as entradas do volante Rodrigo Caio e do meia Maicon, reservas em boa parte do primeiro semestre.
O comandante quer observar também os jogadores recém-contratados. O Tricolor trouxe o lateral-direito e o meia-atacante Roni, ambos do Mogi Mirim, além do atacante Silvinho, que já estreou contra o Atlético-MG. O treinador poderá ver o zagueiro Diego, o volante Allan, além dos atacantes Lucas Evangelista e Regis, promovidos da base. O lateral-esquerdo Juan, reintegrado após seis meses, é outro a ser avaliado.
– Acho que é um jogo importante para o Ney ver os jogadores. Todo mundo quer mostrar que tem condições de ajudar o São Paulo – afirmou o meia Jadson, natural de Londrina.
O São Paulo, porém, viajará desfalcado. O goleiro Rogério Ceni (dores no pé direito), o zagueiro Rafael Toloi (coxa esquerda), o atacante Osvaldo (pancada no quadril) e o meia Ganso (coxa esquerda) sequer viajaram. Todos são dúvidas para a estreia no Brasileirão, domingo, contra a Ponte Preta, às 16h, em Campinas.
Pelos lados do Londrina, o técnico Claudio Tencati pediu apenas que o grupo se concentre em jogar o mesmo futebol que apresentou no estadual. O treinador é realista e sabe que os dois times estão em níveis diferentes.
– Você pode ter a frustração e dizer que está em um nível abaixo ou ter uma empolgação. Eu prefiro ficar no meio termo. Prefiro jogar bem. Se o resultado vier, ótimo. Não é qualquer dia que você tem essa oportunidade. Nós estamos na Série D e o São Paulo é a Série A do Campeonato Brasileiro. É um time que acabou de sair da Libertadores, é um outro nível e um outro status – explicou o treinador.
Tencati confirmou o time titular com uma única mudança em relação ao grupo que vinha atuando. O meia Celsinho, com o tornozelo lesionado, é o único desfalque do time. Ele dá lugar para o estreante André Lima.
O treinador confirmou também a entrada de Wéverton, Bruno e Wendell no início do jogo. Os jogadores estão sendo negociados e devem fazer o último jogo pelo Londrina. Titulares absolutos no Paranaense, os três estão perto de se transferir para o Palmeiras, rival do São Paulo, para a disputa da Série B do Brasileiro.
Com experiência na grama sintética, Jô não espera grandes problemas

Atacante reconhece que há mudanças com relação ao gramado, mas frisa que time precisa manter o estilo de jogo, veloz e ofensivo
Para muitos jogadores do Atlético-MG, será a primeira experiência, como profissionais, em um gramado artificial. Mas, para o atacante Jô, o piso do duelo contra o Tijuana, do México, nesta quinta-feira, às 21h30m (de Brasília), não será nenhuma novidade. Ele relembrou os tempos em que defendeu o CSKA, da Rússia, e falou da preferência geral pela chuteira de travas, ao contrário do que se chegou a cogitar de os atletas usarem chuteiras para futebol society.
- Para mim, é normal. Na Rússia, no estádio do CSKA, jogava com grama sintética, e, por isso, a chuteira de travas não incomoda. Não sei para os companheiros, mas, de início, acho que não incomodou ninguém.
Apesar da experiência, Jô acredita que é preciso se adaptar ao gramado, mesmo obrigado a abdicar do descanso, após uma viagem de quase 20 horas.
- Nessa terça, foi só para nos adaptarmos um pouco, mas, na quarta, vamos treinar no estádio do jogo. Isso é melhor, e podemos pegar um pouco mais. Mas valeu o esforço de cada um. Sabemos que a viagem foi cansativa, mas valeu o esforço de todo mundo.
Só o piso diferente
Ainda com relação ao tão falado gramado sintético, o atacante reconheceu que é preciso uma adaptação rápida de todos. Porém, o mais importante é que o estilo de jogo da equipe seja mantido.
- O estilo tem que ser o mesmo, mas, claro, temos que nos adaptar rapidamente à nossa maneira de jogar, com tabelas rápidas e jogadas em diagonal. Não podemos mudar isso. Só temos que nos adaptar rapidamente ao campo.
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