10 de abr. de 2013

Jornal do Almoço













Melhora no clima e na safra podem fazer tomate voltar à mesa, diz IBGE

Acumulando uma alta de preços de 122,13% em 12 meses, o tomate se tornou joia rara na mesa do brasileiro, principalmente no início do ano, mas começa a dar sinais de que vai voltar ao cardápio. A alta de 20,17% registrada em fevereiro caiu para 6,14% em março, segundo o Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estística (IBGE) nesta quarta-feira (10). O IPCA, que mede a inflação oficial do país,em março marcou 0,47%, menos que o registrado em fevereiro, 0,60%, e foi o menor índice desde agosto de 2012, quando chegou a 0,41%. Mas no acumulado de 12 meses somou 6,59%, acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, de 6,5%. Eulina Nunes dos Santos, coordenadora da Coordenação de Índices de Preços do IBGE, explica que sendo uma das culturas mais suscetíveis às mudanças climáticas, o tomate vem sofrendo desde meados do ano passado com secas e chuvas. Mas segundo a gerente, além de parte da safra deste ano já estar no mercado, a previsão do próprio IBGE é que a safra de cereais, oleaginosas e leguminosas de 2013 seja 12% maior que a do ano anterior e as condições do clima para este ano são melhores.   A previsão é de que o arroz tenha uma safra 5% maior que a do ano passado, e a de soja, 23%", disse Eulina, ressaltando ainda  que a desoneração da cesta básica já pode estar ajudando a conter a alta de alguns produtos. Mas segundo a coordenadora, o efeito da desoneração vai ser mais bem percebido nos próximos meses. Situação semelhante ao tomate, que em julho de 2012 chegou a custar R$ 8 o quilo, é a que sofre a farinha de mandioca, produto indispensável na mesa no Norte e no Nordeste. Ao longo do ano passado, a seca prejudicou a safra de mandioca e a farinha acumula em 12 meses uma alta de 151,39%. E, assim como o tomate, mostrou recuo nos preços em março, com uma variação de 5,11% contra 16,15% registrada em fevereiro. Já a cebola pode ser considerada a vilã de março nas compras do mês: apresentou alta de 21,43% contra 11,64% de fevereiro. Também o açaí, alimento básico da dieta da população do Norte, marcou alta de 16,77% em fevereiro, subindo para 18,31% em março, também por excesso de demanda para produtos que tiveram a produção prejudicada pelo clima. Apesar das altas registradas em alguns itens, o grupo dos alimentos mostrou recuo com relação ao mês anterior: 1,5% em fevereiro e 1,14% em março, colaborando para a desaceleração do IPCA, que teve como principal fator o significativo recuo no item educação (5,40% em fevereiro contra 0,56% em março) por conta da folga no orçamento doméstico, uma vez que o gasto com mensalidades, uniforme e material escolar foi em fevereiro. Fora do grupo de alimentos, as principais altas continuam no setor de serviços. Os gastos com empregados domésticos subiu 1,53% em março contra 1,12%, em fevereiro, ainda não como reflexo da PEC das Domésticas, mas pela tendência de alta registrada ao longo de 12 meses (12%), por conta da pouca oferta e grande demanda.

Greve contra batedores de carteiras fecha Museu do Louvre, em Paris

Policiais romenos 'reforçam' patrulhamento no Louvre, em Paris, em 5 de dezembro (Foto: AFP)
O Museu do Louvre fechou nesta quarta-feira (10) por causa de uma paralisação dos funcionários em protesto contra os batedores de carteiras que atuam no interior da instituição. Os funcionários dizem ser vítimas constantes dos punguistas, assim como os visitantes do maior museu do mundo, que no ano passado recebeu dez milhões de pessoas. Estamos fartos disso , declarou um sindicalista, indicando que os funcionários do museu trabalham com medo. O Louvre indicou que pediu reforços policiais para combater as redes de batedores de carteira que atuam em suas instalações.

Feliciano diz que não renuncia, mas que reabrirá sessões de comissão

Marco Feliciano (Foto: Ruan Melo/ G1)
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse nesta terça (9), após participar da reunião de líderes partidários na Câmara, que não renunciará à presidência da Comissão de Direitos Humanos, mas reabrirá para o público as sessões do órgão. Os líderes convidaram Feliciano para a reunião a fim de tentar convencê-lo a renunciar à presidência da comissão, em razão das manifestações de protesto pelo país, motivadas por declarações do deputado consideradas .

Obrigado pela audiência !!

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