Em primeiro treino com bola no Timão, Pato se arrisca até em voleio

Atacante ainda não tem data para estrear pelo Corinthians
Ainda em busca da melhor forma física, Alexandre Pato tem feito um trabalho à parte no Corinthians. O atacante, recém-contratado do Milan, não tem data estipulada para fazer seu primeiro treino coletivo e muito menos para sua estreia pelo Timão. Aos poucos, porém, ele vai matando a saudade da bola.
Na tarde desta terça-feira o jogador teve seu primeiro contato "para valer" com a bola. Foi numa atividade física que teve também a participação de Renato Augusto, outro reforço ainda sem data para estrear pelo Corinthians.
No treino, Pato passou com os dois pés, chutou, cabeceou... mostrou-se tão à vontade que arriscou até um voleio.
A maior preocupação da comissão técnica é com possíveis lesões musculares. Quando estiver pronto, porém, Pato terá de brigar por vaga no time como qualquer outro jogador, de acordo com o técnico Tite.
Sem Pato, Renato Augusto e os titulares que disputaram o Mundial de Clubes e se reapresentaram no clube na última segunda-feira.
Após problemas com goleiros, Ponte encontra solução em Edson Bastos

Jogador se firma como titular absoluto em 2012 e faz torcida esquecer as decepções com arqueiros anteriores, como Martini, Júlio César e Lauro.
Todo time começa com um bom goleiro. A velha máxima do futebol foi o calcanhar de Aquiles da Ponte Preta nos últimos anos. Desde a saída de Aranha, na metade de 2009, a Macaca não levava sorte com arqueiros. Jogadores renomados chegaram com moral, como Eduardo Martini e Lauro, mas não corresponderam à expectativa. A maldição da camisa 1 só foi quebrada com Edson Bastos, paredão na última Série A e porto seguro da versão 2013.
Entre Aranha e Bastos, foram seis goleiros que passaram sem sucesso pelo posto de titular da meta da Macaca. Depois da saída de Aranha, vice-campeão paulista em 2008 e campeão do Interior em 2009, Gilson tentou, porém, não conseguiu substituir o ídolo à altura. Giovanni, também durante a Série B de 2009, ficou devendo.
Para o início da temporada seguinte, Eduardo Martini foi contratado com status de titular absoluto, depois de um bom desempenho pelo Avaí. No Majestoso, no entanto, ele não repetiu as boas atuações e pecou pela instabilidade. Para o início de 2011, a aposta foi em Bruno Fuso, que alternou bons e maus momentos, mas deixou a sensação de insegurança. Com o objetivo de voltar à elite nacional, a Macaca fechou com o experiente Júlio César. O acesso foi conquistado, mas a desconfiança no gol continuava.
O próximo da lista foi Lauro. Criado nas categorias de base da Macaca e respaldado pela primeira passagem pelo clube, quando, inclusive, fez um gol, ele foi outro que decepcionou debaixo das traves. Entre um goleiro e outro, o nome de Aranha sempre surgia como a salvação. Foi aí que surgiu Edson Bastos, fez um bom Brasileirão, conquistou a confiança da torcida e quebrou uma marca incômoda na Macaca: fazia quatro anos que a Ponte não iniciava um ano com o goleiro que terminou a temporada anterior.
– Eu acredito muito no trabalhando. Sempre trabalho visando o melhor. Quando você veste a camisa de um time, tem a obrigação de fazer bons jogos, principalmente quando é um clube de Série A, como é a Ponte Preta – comenta Bastos.
Aos 33 anos, o experiente goleiro não tem planos de deixar a Ponte tão cedo. O novo contrato dele com o clube vai até dezembro.
– Eu nunca tive a pretensão de ficar rodando, mas sei que para o trabalho continuar, é preciso render dentro de campo. É por isso que estou treinando forte para manter o nível em 2013 – prometeu Bastos, o porto seguro da Ponte Preta.
FPF negocia com o Coritiba para usar Couto Pereira durante clássicos

O Coxa está disposto a emprestar, desde que todas as partidas contra o Paraná sejam incluídas. O Tricolor concorda, desde que seja resolvido logo.
Os três grandes times de futebol da capital paranaense estão próximos de um cessar-fogo em prol do bem estar das torcidas. Coritiba, Atlético-PR e Paraná negociam para chegar a um acordo sobre o uso do Couto Pereira nos clássicos do Campeonato Paranaense.
Durante a semana, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) fez uma consulta ao Coritiba sobre a possibilidade de empréstimo. O pedido foi feito pelo presidente da entidade, Hélio Cury, e foi bem aceito pelo mandatário coxa-branca, Vilson Ribeiro de Andrade.
- O presidente Hélio Cury está preocupado com o espetáculo dos clássicos em função de que o Janguito Malucelli (casa provisório do Atlético-PR) teria dificuldades. O Coritiba se colocou aberto para a discussão, não tem problema, apenas algumas arestas para definir - diz em entrevista para a Rádio 98 FM Curitiba.
A única exigência que o Coritiba faz é que o Paraná também mande o clássico contra o Coxa no Couto Pereira. Sendo assim, os dois Atletibas, Paratibas e os encontros entre Atlético-PR e Paraná Clube seriam realizados no Alto da Glória. Outra preocupação coritibana é sobre as cadeiras que pertencem aos sócios cativos, no setor da social superior. A tendência é que a parte não seja ocupada durante os jogos do acordo.
- Desde que todos os clássicos sejam realizados no Couto e desde que tenha uma coerência na análise positiva sobre a distribuição de torcidas. É uma preocupação do Coritiba, até porque o Cortiba tem cinco mil proprietários de cadeiras cativas. São alguns obstáculos a serem superados, mas eu vejo boa vontade - finaliza Andrade.
Cury confirma a vontade da Federação Paranaense em ter um acordo entre os três times, com o objetivo de facilitar a segurança e conforto dos torcedores durante os clássicos. Segundo ele, os três times já foram procurados individualmente e demonstraram boa vontade para fechar o acordo.
- Já que se tornou uma conversa aberta, existe sim a conversa para ter os três clássicos em um estádio só. Vai facilitar a vida dos torcedores e dos próprios clubes, que não vão se preocupar com a capacidade limitada do Ecoestádio. Na minha opinião, é um caminho mais coerente – declara.
O presidente da FPF destaca que nos próximos dias vai tentar agendar uma reunião com três representantes de cada clube para definir os últimos detalhes.
- Em um primeiro momento, eu senti a boa vontade de todos, o que já é um bom começo. Agora precisamos resolver uma série de detalhes que envolvem o empréstimo para depois bater o martelo. Vamos marcar uma reunião com os três representantes e ver qual é o melhor caminho. Mas estou otimista - completa.
O vice-presidente do Paraná Clube, Celso Bittencourt, não vê problemas no acordo. Segundo ele, o Paraná está disposto a negociar a Vila Capanema diretamente com o Atlético-PR ou seguir a proposta da Federação, com os acréscimos feitos pelo Coritiba. A única exigência é que seja definido durante a semana. A pressa é por causa do clássico contra o Furacão, que acontece já na terceira rodada.
- O Paraná está aberto a qualquer negociação que seja melhor para todos, desde que seja resolvido agora, pois o primeiro clássico já é na terceira rodada. Nós fazemos um planejamento e precisamos acertar logo. Se for negociar, vamos conversar durante a semana. Nós estamos dispostos a ajudar
Novela se arrasta desde o ano passado
O assunto não é uma novidade no futebol paranaense. Como o Atlético-PR vai usar a Arena da Baixada na Copa do Mundo de 2014, o estádio passa por reformas e está interditado desde o ano passado. Na última edição, o Furacão tentou emprestar o Couto Pereira, mas interrompeu as conversas com o Coxa e tentou impor o uso da casa alviverde através dos tribunais desportivos. O fato criou uma antipatia entre as duas partes.
Com as relações estremecidas, o Atlético-PR teve que revezar entre o Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa; o Ecoestádio Janguito Malucelli e a Vila Capanema - após um acordo com o Paraná.
Durante as partidas do Paranaense 2013, o Atlético-PR vai continuar no Ecoestádio, mas o local não oferece conforto e segurança para grande clássicos. A capacidade máxima é cerca de apenas oito mil pessoas, porém em clássicos o número cai para seis mil torcedores. Por isso a busca por um caminho que valorize mais as principais partidas.
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